terça-feira, 13 de novembro de 2007

Campanha vai premiar convênios que reduzirem taxa de cesarianas.

Uma campanha nacional de apoio ao parto normal com a participação de atrizes globais e a implantação de programas de premiação às operadoras de saúde e de qualificação médica são as estratégias do governo federal para reverter a alta taxa de cesáreas no país --na rede privada, a maior do mundo.

Por ano, ocorrem no Brasil em média 2,553 milhões de nascimentos. Desses, 88% são atendidos pelo SUS, que apresenta uma taxa de 28% de cesáreas. Os demais nascimentos ocorrem no setor suplementar de saúde, que tem hoje um índice de cesarianas de 80%.

Segundo Alzira de Oliveira Jorge, secretária-executiva da ANS (Agência Nacional de Saúde), a campanha deve ir ao ar em janeiro. O programa de premiação já está valendo.As operadoras são avaliadas em cinco áreas: atenção à saúde, desempenho econômico e financeiro, operacionalidade e satisfação do usuário.

A redução de cesáreas será um dos itens da atenção à saúde, que responde por 50% da avaliação.Operadoras que apresentarem redução na taxa de cesáreas ganharão pontos que vão de zero a um, que se somarão à pontuação dos outros itens. No final, a relação de instituições e sua pontuação geral serão divulgadas ao público.Para ela, medidas punitivas tendem a não surtir efeito. "É um problema cultural que envolve as maternidades, os médicos e as mulheres. É preciso um trabalho de formiguinha para mudar essa realidade."

Ministério Público

A ONG Parto do Princípio, de defesa ao parto normal, ingressou com uma ação civil no Ministério Público Federal de São Paulo em que acusa os médicos de corporativismo e a ANS de omissão na regulamentação e fiscalização do sistema de atendimento ao parto no setor de saúde suplementar.

Entre as propostas da ação, estão o aumento dos valores pagos aos médicos pelos convênios para os partos normais, a diminuição dos valores pagos por cesarianas e o credenciamento de enfermeiros obstetras para realizar partos.

"Não há justificativa que explique por que na rede pública de saúde o índice de cesáreas não chega a 30% e no sistema suplementar é quase 80%. Do jeito que o sistema está montado hoje, com obstetra sozinho, sem equipe, sem parteira, não conseguiremos aumentar o índice de parto normal", diz o ginecologista Anibal Faúndes, da Unicamp.

Nono médico

Foram nove visitas a obstetras até a gerente de estatística Relze Fernandes, 30, encontrar um que concordasse em fazer o parto normal. E, de quebra, o médico topou fazer o parto na casa dela. "Foi lindo, do jeito que sempre sonhei. No meu quarto, com o meu marido cortando o cordão umbilical do bebê", conta Relze, mãe de Pedro, nove meses.

No percurso em busca de um "vaginista", jargão médico do obstetra que faz parto normal, Relze conta que ouviu de tudo: desde uma médica que disse ser a cesárea "mais moderna e mais legal" até um que disse que parto normal "mexe com tudo dentro da mulher".

Do total de médicos visitados por Relze, cinco eram do convênio, e outros quatro, particulares.

Ela encontrou a indicação do obstetra em um grupo online de apoio ao parto normal. "Quando soube da possibilidade do parto em casa, não me imaginava tendo o bebê em outro lugar."Além do obstetra, participaram do parto outros três médicos, entre eles um neonatologista, munidos de apetrechos, como um balão de oxigênio, para eventual emergência. "Meu marido ficou mais seguro em ter uma equipe médica por perto."

Noticia da Folha de SP segue o link: http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u124651.shtml

Aliais uma ótima noticia!

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Como se faz?

Gente peço desculpas pela ausencia, mas vou me esforçar para atualizar o Blog com mais frequencia.

Esta figura mostra bem como é feito cada um dos partos.





Esse cartaz explicativo é sobre parto seguro e diz que embora a cesariana seja indicada em determinados casos, o Ministerio da Saúde recomenda a via vaginal como a melhor forma de dar a luz, e não é só o Ministerio da Saúde do Brasil que faz essa recomendação, a Organização Mundial da Saúde também, em paises mais desenvolvidos o indice de cesarianas não é tão alto quanto aqui no Brasil.

O Parto Normal oferece inumeros beneficios, psicologicamente, a intereção mãe-bebê é muito favorecida. Isso está relacionado ao fato de que o bebê pode mamar já na sala de parto e de a mãe estar mais disposta à convivencia inicial - sem a influência de anestesia e sem as dores do carte na barriga que é feito na cesárea.

O parto natural também traz beneficios para o recem nascido. O inicio das contrações é uma especie de aviso de que sua hora de nascer esta chegando. Assim, ele prepara-se melhor para esse momento e terá menos problemas de adaptação na vida fora do útero materno.

Com o parto natural, há um menor desconforto respiratório do bebê. Ao passar pelo canal do parto, o tórax sofre uma descompressão compensatória, afastando os riscos de aspiração de liquido amniótico e asfixia. A profunda oxigenação que o bebê recebe ao nascer leva ao funcionamento pleno dos aparelhos cardiovascular e respiratório.

Já na cirurgia cesariana, recomendada apenas quando há fortes indicações, as chances de ocorrencia de hemorragias e infecções são maiores e também ha riscos de problemas na cicatrização, laceração acidental de algum orgão (como bexiga, uretra e arterias), reação imprevisivel à anestesia e problemas de implantação de placenta em futuras gestações. Sem contar que o risco de morte são muito maiores tanto para mamãe quanto para o bebê.

Você pode clicar na figura e salvar no seu computador e assim conseguir ler tudo o que está escrito.

Note na primeira parte como o parto normal é harmonioso com as formas da mulher e como a cesariana é de certa forma uma agressão à natureza feminina.

Volto em breve com maiores informações.

Grande abraço!

Pensando nos papais....

O parto não é só um marco na vida da mãe e do bebê, tb é um marco na vida do pai... Se o pai estiver junto com a mãe neste momento seria per...