quinta-feira, 27 de março de 2008

Cesárea

Hoje vou falar um pouco sobre a cesareana, uma cirurgia usada tão comumente e muita gente não sabe que é uma cirurgia de médio/grande porte, não é uma "coisa banal", mesmo com toda a tecnologia, a cesárea tem seus riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Alguns médicos tem opnião formada sobre o assunto, o Dr. César Miranda, obstetra, médico do Ministério da Saúde, e parteiro, adverte que a desinformação é a maior causa de uma escolha errada com relação ao tipo de parto. A ela se alia a mudança de perfil da mãe nas últimas décadas. “Nos anos 70, a mulher era apenas mãe e dona de casa. Hoje os objetivos são outros. Ser mãe não é mais a prioridade e muitas mulheres engravidam tarde, depois de se estabilizarem na profissão. Essas mulheres, mais práticas, se afastam do parto normal, que é artesanal. Preferem a cesárea porque são mais velhas ou por medo da dor”, diz o médico.

Muitas vezes a cesárea é necessária para o sucesso de nove meses de espera e a única solução para salvar a vida da mãe e do bebê. A vantagem da cesárea é a possibilidade de retirar o feto no momento certo, com rapidez, quando existem dificuldades para o nascimento pelas vias normais, em casos de hipertensão, pré-eclampsia, diabetes gestacional, insuficiência placentária, problemas do coração e rim. A grande crítica é que ela é excessivamente usada, em alguns casos, sem necessidade, porque o tempo de espera até o nascimento é menor (um parto normal pode durar até 10 horas, enquanto a cesárea dura, em média, 40 minutos). A falta de informação também leva a mãe a acreditar que é um parto indolor, mas a recuperação é mais lenta e dolorosa que o parto normal. Os pontos não caem sozinhos (precisam ser removidos no consultório do ginecologista), há risco de infecção e os recém-nascidos podem ter problemas respiratórios. Além disso, apresenta de 7 a 20 vezes mais chance de infecções e complicações para a mãe, que o parto normal.

O Brasil é um dos líderes em cesarianas no mundo. O índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de até 15% de cesáreas do total de partos. Dados da Agência Nacional de Saúde, de 2006, mostram que em 79% dos nossos hospitais privados a opção é pela cesariana. Nos hospitais públicos, a média é de 28% (22% no Norte e Nordeste, 32% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste).

Na cesárea, primeiramente é realizada a anestesia, para que a mulher não sinta nada da cintura para baixo, após a anestesia, o médico corta sete camadas de tecido até chegar ao útero e, através de uma incisão de 10 cm, alargada por um instrumento especial, ele retira a criança, corta o cordão umbilical e limpa a cavidade uterina.
Então o bebê é encaminhado à sala de reanimação e recebe os primeiros cuidados, o médico faz as suturas no caminho inverso, utilizando fios absorvíveis. Somente o pequeno corte na pele é suturado com fios de nylon, que serão retirados depois do parto no consultorio do obstetra.

Em seguida coloco um slide show muito interessante de uma cesareana, o slide show foi feito pelo grupo Bem Nascer.



Recomendo alguns videos do site: http://www.planetabebe.com.br/contents/videos/html/cesarea.htm#parte1a

Mas são videos fortes, não recomendo para pessoas sensíveis, embora algumas cenas tenham sido cortadas, são cenas de uma cesárea reais.

Na minha opinião a mulher deve conhecer muito bem cada lado da moeda, os pros e os contras de cada tipo de parto e fazer a opção por ela mesma. Não se deve deixar levar pelo que o médico diz e nem pelo que as outras pessoas dizem.

É isso ai, até a próxima!

Beijos


sábado, 22 de março de 2008

Recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) no atendimento ao parto normal


A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma classificação das práticas comuns na condução do parto normal, orientando para o que deve e o que não deve ser feito no processo do parto. Esta classificação foi baseada em evidencias científicas concluídas através de pesquisas feitas no mundo todo.
CATEGORIA A:
PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS:

· Plano individual determinando onde e por quem o nascimento será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação e comunicado a seu marido/companheiro e, se aplicável, a sua família;
· Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto, e ao longo deste último;
· Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante trabalho e parto e ao término do processo de nascimento;
· Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto;
· Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações;
· Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante;
· Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto;
· Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto;
· Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e parto;
· Fornecimento às mulheres sobre todas as informações e explicações que desejarem;
· Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto;
· Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente;
· Uso de materiais descartáveis apenas uma vez e descontaminação adequada de materiais reutilizáveis, durante todo o trabalho de parto e parto;
· Uso de luvas no exame vaginal, durante o parto do bebê e no manuseio da placenta;
· Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto;
· Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto;
· Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo por meio do uso do partograma da OMS;
· Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres com risco de hemorragia no pós-parto, ou que correm perigo em conseqüência da perda de até uma pequena quantidade de sangue;
· Condições estéreis ao cortar o cordão;
· Prevenção da hipotermia do bebê;
· Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre aleitamento materno;
· Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares;
CATEGORIA B:
PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS:

· Uso rotineiro de enema; (lavagem intestinal)
· Uso rotineiro de tricotomia; (raspagem dos pelos)
· Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto; (soro)
· Cateterização venosa profilática de rotina;
· Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto;(ficar deitada)
· Exame retal;
· Uso de pelvimetria por Raios-X;
· Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não permite controlar seus efeitos;(ocitocina no soro)
· Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto;(deixar a parturiente deitada)
· Esforço de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o 2º estágio do trabalho de parto; (pedir para a parturiente fazer força)
· Massagem e distensão do períneo durante o 2º estágio do trabalho de parto;
· Uso de comprimidos orais de ergometrina no 3º estágio do trabalho de parto, com o objetivo de evitar ou controlar hemorragias;
· Uso rotineiro de ergometrina parenteral no 3º estágio do trabalho de parto;
· Lavagem uterina rotineira após o parto;
· Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto;


CATEGORIA C:
PRÁTICAS EM RELAÇÃO AS QUAIS NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER UTILIZADAS COM CAUTELA ATÉ QUE MAIS PESQUISAS ESCLAREÇAM A QUESTÃO:

· Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante o trabalho parto, como ervas, imersão em águas e estimulação dos nervos;
· Amniotomia precoce de rotina no primeiro estágio do trabalho de parto;
· Pressão do fundo durante o trabalho de parto;
· Manobras relacionadas à proteção do períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto;
· Manipulação ativa do feto no momento do parto;
· Uso rotineiro de ocitocina de rotina, tração controlada do cordão, ou sua combinação durante o 3º estágio do trabalho de parto;
· Clampeamento precoce do cordão umbilical;
· Estimulação do mamilo para estimular as contratilidades uterina durante o 3º estágio do trabalho de parto.


CATEGORIA D:
PRÁTICAS FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO:

· Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto; (deixar a parturiente em jejum)
· Controle da dor por agentes sistêmicos;
· Controle da dor por analgesia peridural;
· Monitoramento eletrônico fetal;
· Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto;
· exames vaginais repetidos ou freqüentes, especialmente por mais de um prestador de serviço;
· Correção da dinâmica com utilização de ocitocina;
· Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto;
· Cateterização da bexiga;
· Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário;
· Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão do trabalho de parto;
· Parto operatório; (cesarea)
· Uso liberal e rotineiro de episiotomia;
· Exploração manual do útero após o parto.
Você pode e deve conversar com o seu médico, é seu direito parir da maneira que você se sente melhor! Curta seu parto, ele é um momento unico e inesquecivel!
Beijos e até a proxima

quarta-feira, 5 de março de 2008

Dar a Teta é dar a Vida!

Muitas vezes navego no you tube... tem videos muito interessantes lá... como este aqui que fala da importancia da amamentação...

Todos já sabemos que os bebês devem ser alimentados exclusivamente ao seio nos seis primeiros meses de vida (não precisa nem água ou chazinhos). Mas a amamentação traz também grandes benefícios para os bebês após os seis meses!


Segundo a Organização Mundial de Saúde os bebês deveriam ser amamentados, com complemento, no mínimo até o 2º ano de vida. Os benefícios da amamentação continuam mesmo para crianças maiores.

Mas, a amamentação, não traz benefícios apenas para o bebê. É muito importante também para a mulher, a família e até para o planeta!

Vantagens para o bebê


De uma forma geral, as crianças que mamam no peito são mais inteligentes. Um estudo feito na Nova Zelândia, durante 18 anos, com mais de 1.000 crianças provou que aquelas que foram amamentadas eram mais inteligentes e tinham maior sucesso na escola e universidade. (Horwood and Fergusson, "Breastfeeding and Later Cognitive and Academic Outcomes", Jan 1998 Pediatrics Vol. 101, No. 1).


Todos os bebês precisam de afago. Inúmeras pesquisas mostram que bebês que não tiveram contato físico tem maior risco de adoecer e até de morrer. Na amamentação, o contato físico é maior e proporciona a mãe e bebê um momento de proximidade diária. Essa ligação emocional muito forte e precoce pode facilitar o desenvolvimento da criança e seu relacionamento com outras pessoas. Mesmo com boas intenções, pais que dão mamadeira têm a tendência de deixar a criança se alimentando sozinhas (especialmente os bebês maiores), além da falta de contato físico, a criança pode se engasgar ou ter outros problemas.


O desenvolvimento psicomotor e social dos bebês amamentados é claramente melhor e resulta, na idade de um ano, em vantagens significantes. (Baumgartner, C.,"Psychomotor and Social Development of BreastFed and Bottle Fed babies During their First year of Life". Acta Paediatrica Hungarica, 1984)


Leite materno contém endorfina, substância química que ajuda a suprimir a dor. É uma boa idéia amamentar o bebê logo após ele ser vacinado. Ajuda a superar a dor e o leite materno também reforça a eficiência da vacina.


O leite materno, contém todos os nutrientes de que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida:
Tem água em quantidade suficiente, mesmo em clima quente e seco o bebê que apenas mama no seio não precisa nem mesmo de água!
Contém proteína e gordura mais adequadas para a criança e na quantidade certa;
Também tem mais lactose (açúcar do leite) do que os outros leites;
Vitaminas em quantidades suficientes. Não há necessidade de suplementos vitamínicos;Tem ferro em quantidade suficiente. Não há grande quantidade de ferro, mas ele é bem absorvido no intestino da criança;
Quantidades adequadas de sais, cálcio e fósforo;
Uma enzima especial (lipase) que digere gorduras, por isso o leite não é "pesado" como outros. O leite materno é facilmente digerido e absorvido. A criança em aleitamento materno exclusivo pode querer uma nova mamada em intervalo menor do que aquela que está tomando mamadeira.


Crianças que tomam mamadeira têm maior risco de obesidade na vida adulta.


Crianças em aleitamento materno exclusivo, têm menos quadros infecciosos porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém fatores anti-infecciosos que incluem:
Células brancas vivas (leucócitos) que matam as bactérias;
Anticorpos (imunoglobinas contra muitas das infecções mais comuns. Isto ajuda a proteger a criança até que ela comece a produzir seus próprios anticorpos. Se a mãe tiver uma infecção, anticorpos logo aparecerão em seu leite;
Uma substância chamada fator bífido que facilita o crescimento de uma bactéria especial (Lactobacíllus bifidus), no intestino da criança. Essa bactéria impede que outras cresçam e causem diarréia;
Lactoferrina que se associa ao ferro, impede o crescimento de bactérias patogênicas que precisam deste nutriente.


O leite de vaca, também contém fatores imunológicos de ótima qualidade, mas para o bezerro. Esses fatores só funcionam para a própria espécie, ou seja, não vale de um animal para outro de espécie diferente. Contudo, alguns desses fatores até poderiam funcionar, mas eles são destruídos pela armazenagem e pela fervura do leite.


Nos bebês, o ato de sugar o seio é importante para o desenvolvimento das mandíbulas. Bebês que mamam têm de usar 60 vezes mais energia para conseguir o alimento que aqueles que tomama mamadeira. Como as mandíbulas são músculos esses são excelentes exercícios que proporcionam o crescimento saudável de mandíbulas bem formadas. Entre as crianças, quanto maior o período de amamentação, menor o risco de má-oclusão.


Por outro lado, a mamadeira com açúcar, especialmente as oferecidas à noite, é causadora de cáries precoces.


Dificuldades de fala e com a língua são freqüentes em bebês alimentados com mamadeira porque eles tentam fazer com que o leite flua de um bico artificial. Pode levar a problemas de fala, assim como a respirar pela boca, morder os lábios, entre outros.


Crianças alimentadas com mamadeira têm maior risco de desenvolver alergias. Essa questão é particularmente importante no caso de famílias com histórico de asma e outras doenças alérgicas.


Otitie média é 3-4 vezes mais comum entre as crianças alimentadas com mamadeira que as alimentadas ao seio.


Crianças alimentadas artificialmente têm maior risco de desenvolver certos linfomas. (Davis MK, Savitz DA, Graubard BI. "Infant feeding and childhood cancer." Lancet. 1988;2:365-368 e Shu X-O, Clemens H, Zheng W, et al. "Infant breastfeeding and the risk of childhood lymphoma and leukaemia". Int J Epidemiol.1995;24:27-32)


Bebês prematuros são especialmente beneficiados com a amamentação. "O leite produzido pelas mulheres que tiveram bebês prematuros são diferentes do leite das mulheres que tiveram toda a gestação. Especificamente, durante o primeiro mês pós-parto, o leite de mães de bebês prematuros mantém a composição similar ao colostro - que é um leite muito mais forte ("Hamosh, Margit, PhD, Georgetown University Medical Center "Breast-feeding: Unraveling the Mysteries of Mother's Milk".)


Os bebês amamentados têm menor risco de contrair enterecolite necrotizante. (Lucas A, Cole TJ. "Breast milk and neonatal necrotizing enterocolitis." Lancet. 1990; 336:519-1523)


Os resultados de uma pesquisa na Finlândia sugerem que a introdução de leites de vaca muito cedo aumenta o risco da criança desenvolver diabete do tipo I (juvenil, insulina-dependente) (Virtanen et al: "Diet, Cow's milk protein antibodies and the risk of IDDM in Finnish children." Childhood Diabetes in Finland Study Group. Diabetologia, Apr 1994, 37(4):381-7)


Dados preliminares da Universidade de North Carolina/Duke University indicam que crianças amamentadas tiveram menos risco de contrair artrite juvenil ("Mother's Milk: An Ounce of Prevention?" Arthritis Today May-June 1994)


A falta de amamentação está sendo associada com o aumento na incidência de esclerose múltipla. (Dick, G. "The Etiology of Multiple Sclerosis." Proc Roy Soc Med - 1989;69;611-5)


Amamentação protege o bebê contra problemas de visão. Um estudo em Bangladdesh mostrou que a amamentação foi um fator importante de proteção para cegueira noturna entre crianças na idade pré-escolar nas áreas rurais e urbanas. O leite materno é, em geral, a maior, se não única, fonte de vitamina A nos primeiros 24 meses de vida (ou durante o período de amamentação). (Birch E, et al. "Breastfeeding and optimal visual development." J Pediatr Ophthalmol Strabismus 1993;30:33-8 e Bloem, M. et al. "The role of universal distribution of vitamin A capsules in combatting vitamin A deficiency in Bangladesh.: Am J Epidemiol 1995; 142(8): 843-55)


Leite materno não contém materiais modificados genéticamente. A maioria dos consumidores não sabe o que está comendo e cada vez mais utiliza-se transgênicos, que não estão sendo devidamente controlados no Brasil. Em pesquisa feita nos EUA com leites de soja : Alsoy, Similac, Neocare, Isomil and Enfamil Prosobee, todos continham modificação genética. ("Biotechnology's Bounty", M.Burros, N.Y. Times 05/21/97)


Vantagens para a mãe


A mãe que amamenta se sente mais segura e menos ansiosa. Não existe nada melhor que olhar um bebê de cinco meses de idade e saber que toda a nutrição que ele precisa vem de você!
Proporciona mais rapidez na diminuição do volume do útero e evita a hemorragia no pós-parto, uma das principais causas de mortalidade materna, no Brasil. o A amamentação estimula a produção de oxitocina, que estimula as contrações que vão diminuir o tamanho do útero e expulsar a placenta. Essas contrações também agem nos vasos sanguíneos da mulher diminuindo o sangramento.


A mulher que amamenta tem menos risco de contrair câncer de mama;o Segundo pesquisas, se todas as mulheres que não amamentaram ou amamentaram menos de 3 meses tivessem amaentado por 4 a 12 meses, o cancer de mama entre mulheres na pré-menopausa poderia ser reduzido em 11 por cento, julgando as taxas atuais. Se todas as mulheres amamentassem por 24 meses ou mais, essa incidência seria reduzida em quase 25 por cento!o Mulheres que foram amamentadas, quando crianças, mesmo que apenas por um tempo curto, tiveram um risco 25% mais baixo de desenvolver o cancer de mama do que as mulheres que tomaram mamadeira. (Freudenheim, J. et al. 1994 "Exposure to breast milk in infancy and the risk of breast cancer". Epidemiology 5:324-331)


A amamentação exclusiva protege contra anemia (deficiência de ferro). Já que as mulheres amamentando exclusivamente demoram mais tempo para menstruar, seu "estoque" de ferro não é diminuido com sangramento mensal;


A amamentação diminui o risco de osteosporose na vida madura. A incidência de mulheres com osteosporose não amamentaram foi 4 vezes maior (Blaauw, R. et al. "Risk factors for development of osteoporosis in a South African population." SAMJ 1994; 84:328-32;


Amamentação diminui a necessidade de insulina entre as mulheres que estão dando o seio ao bebê. A redução na dose de insulina no pós-parto foi significante maior entre as mulheres que amamentavam do que as que davam mamadeira. (Davies, H.A., "Insulin Requirements of Diabetic Women who Breast Feed." British Medical Journal, 1989;


A amamentação estabiliza o progresso de endometriose materna. Não amamentar aumenta o risco de desenvolver câncer de ovário e câncer endometrial. (Rosenblatt KA, Thomas DB, "WHO Collaborative Study of Neoplasia and Steroid Contraceptives". Int J Epidemiol. 1993;22:192-197 e Schneider, A.P. "Risk Factor for Ovarian Cancer". New England Journal of Medicine, 1987).

Amamentar ajuda a mulher voltar ao peso normal mais rapidamente;


Amamentar é muito prático! Após o período inicial, de adaptação, fica muito mais tranquilo. Observe mulheres que amamentam bebês maiores. Tudo que você precisa é levantar a blusa e dar o peito para o bebê. Não precisa sair pra comprar leites e mamadeira, não precisa ferver o equipamento, esquentar leite, mexer, etc. Se você dormir com o bebê na mesma cama, não precisa levantar pra preparar a comida, basta tirar o peito e colocar perto do nenem. Ele faz o resto.


O leite materno está sempre na temperatura ideal, não precisa se preocupar se está frio ou vai queimar a boquinha do nenem! Além do mais nunca azeda ou estraga na mama.


Vantagens para a família


A amamentação é mais econômica para a família. No Brasil, um bebê pode custar metade de um salário mínimo por mês (incluindo mamadeiras, bicos, leites infantis, complemento, gás, remédios etc.);


Como os bebês amamentados adoecem menos, os pais desses bebês têm menos problemas cuidando de crianças doentes, isso significa mais tempo para toda a família;


Melhora a qualidade de vida das crianças e de toda a família.


Vantagens para o planeta


Amamentar é um Ato Ecológico! Se cada mulher dos EUA desse mamadeira ao seu bebê, seria preciso quase 86,000 toneladas de alumínio para produzir 550 milhões de latas por ano. Se cada mulher da Inglaterra amamentasse, seriam economizados 3000 toneladas de papel para os rótulos dos leites infantis.


Mas o leite não é o único problema. mamadeiras e bicos são feitos de plástico, vidro, borracha e silicone.A produção desses materiais é cara e constantemente não são reaproveitados. Todos esses produtos usam recursos natuirais, causam poluição na sua produçao e distribuição e também criam um lixo no seu empacotamento, promoção e exposição.

fonte: amamentação on line

Pensando nos papais....

O parto não é só um marco na vida da mãe e do bebê, tb é um marco na vida do pai... Se o pai estiver junto com a mãe neste momento seria per...