quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Pensando nos papais....

O parto não é só um marco na vida da mãe e do bebê, tb é um marco na vida do pai...

Se o pai estiver junto com a mãe neste momento seria perfeito!!

Isso já é lei, mas muitas maternidades não cumprem.

Então segue aqui a lei, para que você mãe e pai possam fazer valer o seu direito!!



Presidência da RepúblicaCasa CivilSubchefia para Assuntos Jurídicos
LEI Nº 11.108, DE 7 DE ABRIL DE 2005.
Mensagem de veto
Altera a Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
O VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1o O Título II "Do Sistema Único de Saúde" da Lei no 8.080, de 19 de setembro de 1990, passa a vigorar acrescido do seguinte Capítulo VII "Do Subsistema de Acompanhamento durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato", e dos arts. 19-J e 19-L:
"CAPÍTULO VII
DO SUBSISTEMA DE ACOMPANHAMENTO DURANTE O TRABALHO DE PARTO, PARTO E PÓS-PARTO IMEDIATO
Art. 19-J. Os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde - SUS, da rede própria ou conveniada, ficam obrigados a permitir a presença, junto à parturiente, de 1 (um) acompanhante durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato.
§ 1o O acompanhante de que trata o caput deste artigo será indicado pela parturiente.
§ 2o As ações destinadas a viabilizar o pleno exercício dos direitos de que trata este artigo constarão do regulamento da lei, a ser elaborado pelo órgão competente do Poder Executivo.
Art. 19-L. (VETADO)"
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 7 de abril de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVALuiz Paulo Teles Ferreira BarretoHumberto Sérgio Costa Lima
Publicação do Diário OficialEdição Número 233 de 06/12/2005 Ministério da SaúdeGabinete do MinistroPORTARIA N o 2.418, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2005 Regulamenta, em conformidade com o art. 1º da Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, a presença de acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS. O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso de suas atribuições, e Considerando o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento que visa assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e ao puerpério às gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania; Considerando que vários estudos da medicina baseados em evidências científicas apontam que o acompanhamento da parturiente reduz a duração do trabalho de parto, o uso de medicações para alívio da dor e o número de cesáreas, a depressão pós-parto e se constitui em apoio para amamentação; e Considerando a Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, que altera a Lei n o 8.080, de 19 de setembro de 1990, para garantir às parturientes o direito à presença de acompanhante durante o trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, resolve: Art. 1º Regulamentar, em conformidade com o art. 1º da Lei nº 11.108, de 7 de abril de 2005, a presença de acompanhante para mulheres em trabalho de parto, parto e pós-parto imediato nos hospitais públicos e conveniados com o Sistema Único de Saúde - SUS. § 1º Para efeito desta Portaria entende-se o pós-parto imediato como o período que abrange 10 dias após o parto, salvo intercorrências, a critério médico. § 2º Fica autorizada ao prestador de serviços a cobrança, de acordo com as tabelas do SUS, das despesas previstas com acompanhante no trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, cabendo ao gestor a devida formalização dessa autorização de cobrança na Autorização de Internação Hospitalar - AIH. § 3º No valor da diária de acompanhante, estão incluídos a acomodação adequada e o fornecimento das principais refeições. Art. 2º Os hospitais públicos e conveniados com o SUS têm prazo de 6 (seis) meses para tomar as providências necessárias ao atendimento do disposto nesta Portaria.
Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


Feliz dia dos pais!!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Direito ao Parto Normal

Gestantes poderão exigir mais benefícios em maternidades!!

Hospitais da rede pública e privada têm até dezembro para se adaptar


Humanizar agora é lei. Quem optar pelo parto normal no Sistema Público de Saúde (SP) vai ter a possibilidade de exigir um padrão de atendimento que já é oferecido na maior parte das maternidades particulares.

A gestante terá a garantia, antes, durante e depois do nascimento, a um quarto específico para esse procedimento, com leito e banheiro anexo.

A meta é humanizar o parto e reduzir o número de cesáreas.

Durante o evento, realizado nesta terça-feira (22) de manhã, o ministro da Saúde José Gomes Temporão destacou que o país vive uma “epidemia de cesarianas”. “Na medida que você proporciona privacidade à mãe durante o trabalho de parto, você dá a ela mais condições para optar pelo parto normal e para ter um acompanhante.

Outra contribuição refere-se à amamentação. Existem indícios de que a mãe que amamenta logo após o parto tem mais chances de permanecer amamentando”, diz Eduardo Vieira da Motta, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein (SP).

As novas normas de funcionamento estão previstas pela resolução nº 33 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Elas são válidas tanto para o setor privado quanto para o público e passam a valer em dezembro deste ano. Para Vieira, a iniciativa é louvável, mas o prazo é muito curto para uma adaptação arquitetônica tão importante. “Nas maternidades particulares o impacto não vai ser tão grande. Já se faz esse tipo de atendimento. Mas na rede pública a carência é enorme. É pedir para uma lei não ser bem recebida”, afirma.

fonte Crescer

Gestantes, cada uma tem que fazer o seu direito valer a pena! Exija o atendimento que você merece, se não tiver reclame!! Faça a sua parte para um nascimento mais humanizado!!

Até a próxima!

sábado, 28 de junho de 2008

Pensando em engravidar?


Então conheça alguns cuidados que se deve ter antes de começar as tentativas!

No mínimo, quatro meses antes, a mulher deve procurar um médico e fazer um exame clínico geral para detectar a presença de alguma patologia associada (problemas cardíacos, renais, hepáticos) que possa prejudicar a gravidez.

Além desse, deve fazer exame ginecológico completo, o preventivo de câncer de colo de útero, ultra-sonografia dos órgãos genitais e, dependendo da idade, ultra-sonografia e/ou mamografia para estudar as condições das mamas. São pedidos também exame de urina tipo I, porque a infecção urinária pode provocar aborto e óbito fetal, exame parasitológico de fezes, grupo sangüíneo e RH para verificar a compatibilidade do sangue e hemograma completo porque, se for detectada anemia ou qualquer outra enfermidade associada ao sangue, é preciso tratar antes que a mulher engravide.

Outro exame importante é o de glicose, visto que o diabetes pode complicar muito a gravidez, especialmente no último trimestre.Ainda fazem parte dessa avaliação inicial as reações sorológicas para sífilis, AIDS, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus, pesquisa de hepatites e, se necessário, o exame de Mantoux ou PPD para tuberculose.

Fazendo os exames com 4 meses antes por exemplo, se não estiver imune para a rubéola ou hepatite B, por exemplo, haverá tempo hábil para proceder a imunização.

E se você engravidou antes de fazer todos esses exames?

Calma! Serão pedidos os mesmos exames, porque algumas doenças podem ser tratadas. Por exemplo: até o quinto mês, há tempo para tratar, e até para curar, toxoplasmose, citomegalovírus ou sífilis, a fim de diminuir, amenizar ou evitar problemas para o feto. No primeiro trimestre da gravidez, rubéola pode causar grandes transtornos, porque o vírus é ávido por tecido embrionário. Do quarto mês em diante, o risco diminui.

De qualquer forma o pré natal deve ser feito desde o momento que se descobriu a gravidez e para quem gosta de planejar tudo o pré natal deve começar 4 meses antes de se iniciar as tentativas!

Boa sorte!!

Beijos

sexta-feira, 9 de maio de 2008

País vive epidemia de cesarianas, diz Temporão


O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou que o País vive uma "epidemia" de cesarianas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que apenas 15% dos partos sejam realizados com intervenção cirúrgica porcentagem referente aos partos de risco, aqueles em que a cesárea é indispensável. A média no Brasil é de 43% de cesarianas e entre as mulheres que utilizam planos de saúde esse índice chega a 80%.
"Estamos muito distantes do que seria o razoável. Eu poderia afirmar que o Brasil é um dos países em que mais se pratica esse tipo de cirurgia", afirmou.

No próximo domingo, Dia das Mães, o Ministério da Saúde começará uma campanha para incentivar as mulheres a fazer parto normal. A intenção é diminuir o alto número de cesarianas desnecessárias realizadas anualmente no Brasil. Voltada para gestantes, familiares e médicos, a Campanha de Incentivo ao Parto Normal será veiculada no rádio, na televisão, Internet e outros meios de comunicação até 2010.

Temporão disse também que o Sistema Único de Saúde (SUS) estuda como remunerar melhor os médicos pelo parto normal, para que o fator econômico não seja empecilho para esse tipo de procedimento. No SUS, a média de cesáreas é de 26%.

O alto índice de partos realizados com intervenção cirúrgica provoca vários problemas de saúde para a mãe, porque aumenta o risco de hemorragias e infecções. Para os bebês a situação não é diferente. O parto antecipado como ocorre na maioria das cesarianas resulta em problemas respiratórios e internação em UTI neonatal.

"No parto natural o bebê pode ser imediatamente acolhido e ter vínculo com a mãe. E não há nada melhor para fortalecer o sistema imunológico da criança que afeto e carinho", explica Adson França, diretor do Departamento de Ações Estratégicas do Ministério da Saúde.

Segundo ele, as infecções causadas pelo parto são a terceira maior causa de morte dos recém-nascidos e elas acontecem muito mais em partos cirúrgicos. "Com a cesariana, o bebê é separado da mãe a princípio. Quando o aleitamento é iniciado o mais rápido possível, aumenta as defesas da criança e diminui o risco de diarréia, que é uma das causas também destacadas de óbito", explica.
Pense bem sobre o tipo de parto que deseja ter, converse com seu médico e principalmente informe-se!
Beijo grande!

quinta-feira, 27 de março de 2008

Cesárea

Hoje vou falar um pouco sobre a cesareana, uma cirurgia usada tão comumente e muita gente não sabe que é uma cirurgia de médio/grande porte, não é uma "coisa banal", mesmo com toda a tecnologia, a cesárea tem seus riscos, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Alguns médicos tem opnião formada sobre o assunto, o Dr. César Miranda, obstetra, médico do Ministério da Saúde, e parteiro, adverte que a desinformação é a maior causa de uma escolha errada com relação ao tipo de parto. A ela se alia a mudança de perfil da mãe nas últimas décadas. “Nos anos 70, a mulher era apenas mãe e dona de casa. Hoje os objetivos são outros. Ser mãe não é mais a prioridade e muitas mulheres engravidam tarde, depois de se estabilizarem na profissão. Essas mulheres, mais práticas, se afastam do parto normal, que é artesanal. Preferem a cesárea porque são mais velhas ou por medo da dor”, diz o médico.

Muitas vezes a cesárea é necessária para o sucesso de nove meses de espera e a única solução para salvar a vida da mãe e do bebê. A vantagem da cesárea é a possibilidade de retirar o feto no momento certo, com rapidez, quando existem dificuldades para o nascimento pelas vias normais, em casos de hipertensão, pré-eclampsia, diabetes gestacional, insuficiência placentária, problemas do coração e rim. A grande crítica é que ela é excessivamente usada, em alguns casos, sem necessidade, porque o tempo de espera até o nascimento é menor (um parto normal pode durar até 10 horas, enquanto a cesárea dura, em média, 40 minutos). A falta de informação também leva a mãe a acreditar que é um parto indolor, mas a recuperação é mais lenta e dolorosa que o parto normal. Os pontos não caem sozinhos (precisam ser removidos no consultório do ginecologista), há risco de infecção e os recém-nascidos podem ter problemas respiratórios. Além disso, apresenta de 7 a 20 vezes mais chance de infecções e complicações para a mãe, que o parto normal.

O Brasil é um dos líderes em cesarianas no mundo. O índice recomendado pela Organização Mundial de Saúde é de até 15% de cesáreas do total de partos. Dados da Agência Nacional de Saúde, de 2006, mostram que em 79% dos nossos hospitais privados a opção é pela cesariana. Nos hospitais públicos, a média é de 28% (22% no Norte e Nordeste, 32% no Sudeste, Sul e Centro-Oeste).

Na cesárea, primeiramente é realizada a anestesia, para que a mulher não sinta nada da cintura para baixo, após a anestesia, o médico corta sete camadas de tecido até chegar ao útero e, através de uma incisão de 10 cm, alargada por um instrumento especial, ele retira a criança, corta o cordão umbilical e limpa a cavidade uterina.
Então o bebê é encaminhado à sala de reanimação e recebe os primeiros cuidados, o médico faz as suturas no caminho inverso, utilizando fios absorvíveis. Somente o pequeno corte na pele é suturado com fios de nylon, que serão retirados depois do parto no consultorio do obstetra.

Em seguida coloco um slide show muito interessante de uma cesareana, o slide show foi feito pelo grupo Bem Nascer.



Recomendo alguns videos do site: http://www.planetabebe.com.br/contents/videos/html/cesarea.htm#parte1a

Mas são videos fortes, não recomendo para pessoas sensíveis, embora algumas cenas tenham sido cortadas, são cenas de uma cesárea reais.

Na minha opinião a mulher deve conhecer muito bem cada lado da moeda, os pros e os contras de cada tipo de parto e fazer a opção por ela mesma. Não se deve deixar levar pelo que o médico diz e nem pelo que as outras pessoas dizem.

É isso ai, até a próxima!

Beijos


sábado, 22 de março de 2008

Recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) no atendimento ao parto normal


A Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolveu uma classificação das práticas comuns na condução do parto normal, orientando para o que deve e o que não deve ser feito no processo do parto. Esta classificação foi baseada em evidencias científicas concluídas através de pesquisas feitas no mundo todo.
CATEGORIA A:
PRÁTICAS DEMONSTRADAMENTE ÚTEIS E QUE DEVEM SER ESTIMULADAS:

· Plano individual determinando onde e por quem o nascimento será realizado, feito em conjunto com a mulher durante a gestação e comunicado a seu marido/companheiro e, se aplicável, a sua família;
· Avaliação do risco gestacional durante o pré-natal, reavaliado a cada contato com o sistema de saúde e no momento do primeiro contato com o prestador de serviços durante o trabalho de parto, e ao longo deste último;
· Monitoramento do bem-estar físico e emocional da mulher durante trabalho e parto e ao término do processo de nascimento;
· Oferta de líquidos por via oral durante o trabalho de parto e parto;
· Respeito à escolha da mãe sobre o local do parto, após ter recebido informações;
· Fornecimento de assistência obstétrica no nível mais periférico onde o parto for viável e seguro e onde a mulher se sentir segura e confiante;
· Respeito ao direito da mulher à privacidade no local do parto;
· Apoio empático pelos prestadores de serviço durante o trabalho de parto e parto;
· Respeito à escolha da mulher sobre seus acompanhantes durante o trabalho de parto e parto;
· Fornecimento às mulheres sobre todas as informações e explicações que desejarem;
· Métodos não invasivos e não farmacológicos de alívio da dor, como massagem e técnicas de relaxamento, durante o trabalho de parto;
· Monitoramento fetal por meio de ausculta intermitente;
· Uso de materiais descartáveis apenas uma vez e descontaminação adequada de materiais reutilizáveis, durante todo o trabalho de parto e parto;
· Uso de luvas no exame vaginal, durante o parto do bebê e no manuseio da placenta;
· Liberdade de posição e movimento durante o trabalho de parto;
· Estímulo a posições não supinas durante o trabalho de parto;
· Monitoramento cuidadoso do progresso do parto, por exemplo por meio do uso do partograma da OMS;
· Administração profilática de ocitocina no terceiro estágio do parto em mulheres com risco de hemorragia no pós-parto, ou que correm perigo em conseqüência da perda de até uma pequena quantidade de sangue;
· Condições estéreis ao cortar o cordão;
· Prevenção da hipotermia do bebê;
· Contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto, segundo as diretrizes da OMS sobre aleitamento materno;
· Exame rotineiro da placenta e membranas ovulares;
CATEGORIA B:
PRÁTICAS CLARAMENTE PREJUDICIAIS OU INEFICAZES E QUE DEVEM SER ELIMINADAS:

· Uso rotineiro de enema; (lavagem intestinal)
· Uso rotineiro de tricotomia; (raspagem dos pelos)
· Infusão intravenosa de rotina no trabalho de parto; (soro)
· Cateterização venosa profilática de rotina;
· Uso rotineiro de posição supina (decúbito dorsal) durante o trabalho de parto;(ficar deitada)
· Exame retal;
· Uso de pelvimetria por Raios-X;
· Administração de ocitócitos em qualquer momento antes do parto de um modo que não permite controlar seus efeitos;(ocitocina no soro)
· Uso de rotina da posição de litotomia com ou sem estribos durante o trabalho de parto;(deixar a parturiente deitada)
· Esforço de puxo prolongados e dirigidos (manobra de Valsalva) durante o 2º estágio do trabalho de parto; (pedir para a parturiente fazer força)
· Massagem e distensão do períneo durante o 2º estágio do trabalho de parto;
· Uso de comprimidos orais de ergometrina no 3º estágio do trabalho de parto, com o objetivo de evitar ou controlar hemorragias;
· Uso rotineiro de ergometrina parenteral no 3º estágio do trabalho de parto;
· Lavagem uterina rotineira após o parto;
· Revisão uterina (exploração manual) rotineira após o parto;


CATEGORIA C:
PRÁTICAS EM RELAÇÃO AS QUAIS NÃO EXISTEM EVIDÊNCIAS SUFICIENTES PARA APOIAR UMA RECOMENDAÇÃO CLARA E QUE DEVEM SER UTILIZADAS COM CAUTELA ATÉ QUE MAIS PESQUISAS ESCLAREÇAM A QUESTÃO:

· Métodos não farmacológicos de alívio de dor durante o trabalho parto, como ervas, imersão em águas e estimulação dos nervos;
· Amniotomia precoce de rotina no primeiro estágio do trabalho de parto;
· Pressão do fundo durante o trabalho de parto;
· Manobras relacionadas à proteção do períneo e ao manejo do pólo cefálico no momento do parto;
· Manipulação ativa do feto no momento do parto;
· Uso rotineiro de ocitocina de rotina, tração controlada do cordão, ou sua combinação durante o 3º estágio do trabalho de parto;
· Clampeamento precoce do cordão umbilical;
· Estimulação do mamilo para estimular as contratilidades uterina durante o 3º estágio do trabalho de parto.


CATEGORIA D:
PRÁTICAS FREQUENTEMENTE USADAS DE MODO INADEQUADO:

· Restrição hídrica e alimentar durante o trabalho de parto; (deixar a parturiente em jejum)
· Controle da dor por agentes sistêmicos;
· Controle da dor por analgesia peridural;
· Monitoramento eletrônico fetal;
· Uso de máscaras e aventais estéreis durante a assistência ao trabalho de parto;
· exames vaginais repetidos ou freqüentes, especialmente por mais de um prestador de serviço;
· Correção da dinâmica com utilização de ocitocina;
· Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto;
· Cateterização da bexiga;
· Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa ou quase completa, antes que a mulher sinta o puxo involuntário;
· Adesão rígida a uma duração estipulada do 2º estágio do trabalho de parto, como por exemplo uma hora, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão do trabalho de parto;
· Parto operatório; (cesarea)
· Uso liberal e rotineiro de episiotomia;
· Exploração manual do útero após o parto.
Você pode e deve conversar com o seu médico, é seu direito parir da maneira que você se sente melhor! Curta seu parto, ele é um momento unico e inesquecivel!
Beijos e até a proxima

Pensando nos papais....

O parto não é só um marco na vida da mãe e do bebê, tb é um marco na vida do pai... Se o pai estiver junto com a mãe neste momento seria per...